Em 2024, o Brasil deu um importante passo ao estender a licença-paternidade de 5 para 20 dias para trabalhadores de empresas participantes do Programa Empresa Cidadã, uma mudança que reflete a crescente valorização do papel dos pais no apoio familiar e desenvolvimento dos recém-nascidos. Essa ampliação responde a uma demanda social por maior igualdade de tempo para ambos os pais no cuidado dos filhos nos primeiros dias de vida.
Com a nova licença-paternidade, as empresas que aderirem ao programa, que já oferece uma licença-maternidade estendida de 180 dias, poderão proporcionar aos pais mais tempo para adaptação à rotina e apoio à mãe. Essa licença tem ainda o objetivo de reduzir o impacto emocional e físico do pós-parto na mãe, dividindo melhor as responsabilidades com o parceiro.
Além da opção padrão de 20 dias com remuneração integral, o modelo oferece uma variação de 10 dias com pagamento integral, seguidos de 10 dias com meio salário, o que permite ao pai escolher uma estrutura de licença que melhor se encaixe nas necessidades financeiras e organizacionais da família. Em comparação, a licença-paternidade era de apenas 5 dias em muitos setores antes dessa medida, e sua extensão visa beneficiar tanto o núcleo familiar quanto o ambiente de trabalho, promovendo laços familiares mais fortes e um ambiente profissional mais saudável e equilibrado.
A mudança segue a tendência mundial de ampliar o tempo de convivência e participação dos pais no desenvolvimento dos filhos nos primeiros dias e é considerada um avanço significativo nos direitos sociais dos trabalhadores brasileiros.
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